Voluntários se dedicaram em ações sociais no Parque Saburo Onoyama e na Estrutural
            
                          
                
    Rayane Fernandes
Especial para o Jornal de Brasília

Um dia marcado por boas ações. Assim foi o primeiro domingo de 
fevereiro. Em Taguatinga, o meio ambiente foi o maior beneficiado. Na 
Estrutural, jovens receberam o bem feito por voluntários.
No Parque Saburo Onoyama, em Taguatinga, o movimento Jardineiros do 
Planeta fez uma ação de conscientização da população que frequenta o 
local. Intitulado de Rolezinho Ambiental, a ação contou com cerca de 20 
voluntários, que entregaram cartilha com informações de como cuidar do 
meio ambiente. “Por conta do grande número de frequentadores, estamos 
fazendo esse movimento para mostrar que as pessoas devem ser 
responsáveis pelo lixo que produzem”, disse o coordenador do movimento, 
Sérgio Monroe.
Além das cartilhas foram distribuídos sacos de lixo. “Queremos que a 
população faça parte do parque como se fosse o quintal de casa”, disse a
 voluntária Rejane Reis.
Movimento
Essa foi a primeira ação do grupo este ano, mas o trabalho é feito há
 dois meses. Os parques da Ceilândia, Recanto das Emas, São Sebastião e 
Jardim Botânico já receberam a visita do movimento. “Agora pretendemos 
fazer o Rolezinho Ambiental no Parque de Águas Claras e no Parque da 
Cidade”, disse Sérgio.
De acordo com o coordenador do movimento, a ideia surgiu pelas redes sociais e a ajuda de  novos voluntários é bem-vinda. 
Iniciativa aprovada
Frequentadores do parque ficaram satisfeitos com o movimento.  “As 
pessoas precisam ter mais educação. Por mais que tenha o pessoal que 
trabalha na limpeza do parque, todos devem ajudar”, disse a secretária 
Ana Cláudia Lima.
Para o casal Deusa Estrela e Reinaldo Costa, a conscientização deve 
começar na infância e a filha do casal, Maitê Estrela, já está 
aprendendo. “Ela já sabe que quando tem um lixo não pode jogar no chão”,
 disse Deusa.
Rolezão em Santa Luzia
Em outro ponto da cidade, na Estrutural, cerca de 200 voluntários 
participaram do Rolezão Solidário. A ação social aconteceu em Santa 
Luzia e mudou a rotina do local. Ao longo do dia jovens tiveram a 
oportunidade de participar de oficinas de grafite, DJ, além de inúmeras 
atividades lúdicas. Os integrantes do movimento também ofereceram almoço
 e cachorro-quente.
É a primeira vez que o Rolezão Solidário é colocado em prática na 
cidade. O propósito da iniciativa, segundo organizadores, é dar uma aula
 de cidadania às autoridades. “Mostrar para os governantes que é um 
absurdo que exista um lugar assim a 15 km do Palácio do Planalto”, 
desabafou Aline Albernaz, presidente da associação Casa da Paternidade.
Exemplo
Desde maio de 2012, ela e amigos vêm promovendo intervenções sociais 
semanalmente na Estrutural. Tudo começou em 2011, quando ela soube das 
condições precárias de uma família na favela Santa Luzia. “A mãe de oito
 crianças tinha sido assassinada e o pai, que trabalhava no lixão, era 
muito ausente”, relatou. “Nós alugamos, por meio de doações, uma casa 
para eles no Riacho Fundo. O pai passou a trabalhar na construção civil e
 as crianças a irem a escola”, detalhou Aline.
Loja solidária
Onde antes era a casa da família, hoje funciona a sede da Casa da 
Paternidade. O espaço é simples, mas  tem acolhido e ajudado milhares de
 pessoas carentes da Estrutural. Aos sábados, o espaço se transforma na 
Loja Solidária que funciona com doações arrecadas ao longo de todo o 
mês. Tudo vendido por R$ 0,50.
Números
20 voluntários se reuniram no Parque Saburo Onoyama
200 voluntários na Estrutural
0,50 centavos custam os itens em loja solidária
Sabia mais
Para mais informações sobre o movimento,  envie e-mail para 
jardineirosdoplaneta@gmail.com.  Além da conscientização, o movimento 
faz ações voltadas para a divulgação da diversidade e a valorização do 
Cerrado, melhoria de espaços com a criação de jardins e hortas 
reutilizando ou reciclando materiais descartados, no sentido de mostrar a
 importância de ideias sustentáveis para a preservação do meio ambiente.
                
 
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
                
                    
                        
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